#146 O Massacre da Serra Elétrica (1974)

 Texto escrito por Daniela Hänggi

Tive a oportunidade incrível de ver esse grandioso clássico do horror slasher independente no cinema, e cá estou pra dissertar minhas opiniões sangrentas. O filme conta a história de cinco amigos que estão viajando de van (ah, essas crianças enxeridas, mas aqui não tem cachorro) pelo Texas pra investigar um vandalismo ao túmulo do avô e revisitar a casa de infância de dois deles, que são irmãos, e acabam descobrindo que os vizinhos são bem malucos, do tipo específico canibais malucos. Essa é a premissa e, apesar de ser um filme de quase 50 anos atrás, vamos entrar no momento de alerta de spoilers!

O pano de fundo da história é a descoberta pela polícia de vários corpos mutilados, além de vandalismos no cemitério local, o que motiva os jovens a ir verificar se o túmulo da família foi um dos atingidos. A viagem é naquele estilo incrível de amigos que pegam uma van e se jogam na estrada e, no caminho, acabam dando carona pra um cara bem esquisitão, que deixa todo mundo perturbado e instala uma sensação de desconforto no grupo todo. Seguindo o percurso, param em um posto de gasolina que não tem gasolina, mas é conhecido pelo ótimo churrasco, e conseguem informações de como chegar na casa da família. Lá, começam a fazer o que os jovens fazem: barulho e bagunça. No meio desse clima de férias, acabam se separando e um dos casais vê a casa vizinha e decide ir até lá pra tentar comprar gasolina (lembrem que no posto não tinha) porque escutam o barulho de algum motor. Depois de chamar e chamar sem resposta, acabam entrando na casa e é aí que o caos começa. 

Nosso amado Leatherface surge já com sangue nos olhos e motosserra na mão (o que honestamente, nessa situação específica, nem dá pra culpar, afinal eu também não ia reagir bem se estivesse vivendo minha vida de sempre e um monte de gente desconhecida começasse a entrar na minha casa). Depois dos três primeiros desaparecimentos, restam apenas os irmãos esperando o retorno dos amigos para a van. Cansados de esperar, decidem sair à procura dos outros, caindo nas mãos de um mais furioso ainda Leatherface.

Passando por maus bocados, Sally consegue correr até o posto de gasolina, apenas pra descobrir que é um negócio de família, no caso da família do Leatherface, que inclui, rufem os tambores, o malucão da carona. De volta pra a casa dos horrores, temos um jantar que com certeza deixa nossos piores almoços de domingo em família parecendo um conto de fadas. Mas Sally é uma final girl de primeiríssima, então depois de levar marteladas, pular de janelas, gritar todos os gritos humanamente possíveis, correr e correr e correr… bom, agora eu deixo pra vocês apreciarem a cena, que definitivamente é um dos meus finais preferidos de todos os tempos. 

Uma ressalva MUITO importante: tem cenas de violência explícita contra animais, então super cuidado com gatilhos e sensibilidades. 

Por aqui eu me despeço, monstrinhos! E aí, vão pegar carona nessa viagem de encontros familiares?

  



Comentários