#353 Halloween Ends (2022)

Existe muita polêmica envolvendo a trilogia do David Gordon Green e, acredito, o último filme deles é o mais odiado de todos. Estou aqui para defende-lo pois não só a trilogia é uma das minhas favoritas como o final, pra mim, é muito bom. Com alguns detalhes aqui e ali, claro, ele poderia ser superior, mas eu não daria uma nota igual a que outros tanto dão a esse filme. Bem, hoje começo a nossa despedida do blog com a maratona Halloween na qual falaremos, de trás pra frente, de todos os filmes da saga de Laurie Strode, Loomis e Michael Myers até chegarmos no clássico de 78.

Em Halloween Ends Michael Myers está desaparecido fazem três anos. Corey Cunningham foi babá de uma criança e, por um destino cruel e brincadeiras imbecis, acabou matando-a sem querer, o que fez com que a cidade o odiasse. Ele acaba sofrendo bullying de outros, apanhando, etc. Nesse meio tempo, ele conhece a neta de Laurie, Allyson, e desenvolvem um relacionamento. Mas em determinado momento, ele apanha e é atirado próximo a uma saída de esgoto e aí tudo muda. Myers estava lá o tempo todo e tal qual o Pennywise de It - A Coisa, Michael vive como uma forma não humana, um ser destruidor, cruel e sanguinolento.

Corey acaba se deparando com Myers e se vê como seu aprendiz até que rouba sua máscara e, como mágica, se torna o novo predador de Haddonfield. Devo dizer aqui que isso é interessante demais. Adiciona à história a ideia de que Myers realmente é um monstro que, no roteiro, é descrito como "The Shape", ou "A Forma", algo sobrenatural, incapaz de morrer e a máscara é o que lhe dá essa invencibilidade. O final do filme é um primor pois se conecta perfeitamente com o filme anterior, Halloween Kills, onde a população procura um final decisivo sobre o matador.

Espero encontrar outros que tenham gostado do filme como eu, foi puro divertimento ver no cinema e rever para escrever esse texto.

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