#361 Halloween 5: A Vingança de Michael Myers (1989)

Olá outra vez. 

Este é um texto de despedida. Este é meu último texto dos 365 filmes de terror (por enquanto), e o último filme que irei escrever sobre a maratona de Halloween. Deixei o aviso aqui, mas só vou me despedir de verdade no final. É que eu precisava começar de uma forma doce, visto a última vez que vocês me leram, em que eu xinguei até a décima geração de quem pensou na história de Halloween 6.

Pois bem, estamos chegando no final (começo) da franquia, eu já estou no último gás aqui, então vou direto para o que nos interessa.

Em Halloween 5: A Vingança de Michael Myers — outra vingança, o cara se vinga desde o filme 2, mas vamos lá —, todos acharam, de novo, que o Mikinho tava morto. Mas não tava. Depois dos acontecimentos de Halloween 4 (que vocês vão conhecer amanhã), a Jamie Lloyd (Danielle Harris), filha da Laurie Strode, foi enviada para um hospital psiquiátrico infantil, para crianças que sofreram grandes traumas.

Tudo parecia bem, mas é claro que o Michael foi atrás dela, porque esse cara não sossega. A Jamie tem um tipo de link psíquico com o Michael (quem é o maluco agora, né? peço desculpas públicas novamente ao Rob Zombie), e acaba alertando ao Loomis que o Myers tá vivo sim, e tá indo atrás deles em Haddonfield.

Enquanto isso, o Myers tá lá cometendo seus assassinatos de sempre, stalkeando todos próximos a Jamie, enquanto a galera luta (e morre) pra deixar a garotinha em segurança, aquilo que a gente já conhece bem.

Halloween 5: A Vingança de Michael Myers foi dirigido por Dominique Othenin-Girard — que, além desse aqui, conseguiu a proeza de dirigir o filme A Profecia IV, que se você nunca ouviu falar, tudo bem, porque eu mesma achava que acabava no terceiro. Tudo bem, Halloween 5 não é exatamente um filme bom, mas ele não é tão horroroso. Ele ainda é meio coerente, apesar dessa coisa de link psíquico que eu acho ridícula. Mas dá pra passar.

A máscara do Michael, também, é uma das piores da franquia, e olha que ele conseguiu ter máscaras ruins. Aparentemente, a ideia da mudança de máscara foi do Dominique, porque ele queria uma máscara “que humanizar Michael” — aí depois os caras vão e botam a culpa do mal do Myers em uma maldição, juro, as pessoas levaram essa franquia a locais inimagináveis.

Mas enfim, meus amigos. É isso. Eu espero que vocês tenham se divertido tanto quanto a gente ao longo desse ano. Juntar uma equipe dessas para recomendar filmes de terror é excelente. São experiências e visões diferentes, com filmes que às vezes a gente nunca tinha ouvido falar. Queria agradecer aos meus colegas de blog, aos leitores, aos amigos que enviaram textos, foi muito especial passar esses 365 dias só falando de filmes de terror com vocês. <3


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